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O 3C’s do Sucesso: Colaborar, Coordenar e Comunicar

O 3C’s do Sucesso: Colaborar, Coordenar e Comunicar

 

Os negócios e os projetos são cada vez mais complexos e competitivos onde exige uma atenção pelos gestores. Nos últimos anos verificou-se algumas alterações ao nível das novas tecnologias e o surgimento de novos modelos de negócios mas no futuro é de esperar mudanças ainda muito significativas. Assim será de salientar a necessidade das organizações adotarem as novas tecnologias e os novos modelos de negócios com o objeto de permanecer no mercado.

Os gestores devem desenvolver todos os esforços de atualização ao nível do conhecimento de técnicas e práticas de gestão. Contudo não existe uma receita porque as organizações têm culturas diferentes, estão inseridas indústrias diferentes e a própria dimensão condicionam a forma de atuação do gestor.

O tripé dos C’s (Colaborar, Coordenar e Comunicar) pode ser utilizado para o desenvolvimento de ambientes colaborativos robustos e interativos com características muito diferentes dos ambientes militarizados com são apresentados muitas vezes dentro das temáticas da estratégia.

Colaborar

A colaboração é um meio de alavancagem para atingir um objetivo. A colaboração pode ser interna ou externa contudo deve existir uma abertura para escutar as propostas dos parceiros e discutir a relevância para a gestão. Atualmente muitos gestores estão utilizar as redes sociais para comunicar com as partes interessadas na procura de potências colaborações.

Coordenar

A coordenação é necessária na gestão. Qualquer gestor necessita de competências de coordenar porque não existe negócio que consiga sobreviver no longo prazo sem coordenação alinhada com a estratégia. Os estudos evidenciam que o tempo é um fator importante na coordenação. As novas ferramentas tecnológicas são importantes na determinação do tempo necessário para uma plena coordenação.

Comunicar

A comunicação adequada é uma arte e uma ciência. É um processo que transfere informação de uma entidade para outra, e assegura que ela é recebida e bem compreendida. Os estudos demonstram com alguma frequência que as comunicações são pouco importantes na gestão. A fim de colaborar e coordenar, os gestores devem encontrar uma forma de comunicar que envolva todos os intervenientes na mensagem para que seja compreendida o seu significado. Contudo os gestores começam a utilizar as novas plataformas e ferramentas existentes no mercado para que comunicação seja mais eficaz.

Resumo

Depois de uma breve apresentação dos termos a questão para reflexão será: Uma organização sobrevive sem aplicação do tripé C’s. Os estudos evidenciam que um trabalho de equipa requer de colaboração, coordenação e comunicação - estes não são opcionais.

As organizações cada vez mais estão abertas ao exterior e preocupam-se com a sua reputação pelo que o tripé C’s será um cada vez mais um tema em debate nas disciplinas de gestão.

 

OPINIÃO: O INVENTÁRIO PERMANENTE: DA OBRIGAÇÃO LEGAL ÀS VANTAGENS PARA A GESTÃO

Na gestão doméstica, apenas deveríamos ir às compras depois de fazermos o inventário da despensa lá de casa. Devíamos conhecer todos os itens que enchem as prateleiras daquele vão de escadas onde colocamos os produtos de mercearia e do frigorífico onde depositamos os produtos de charcutaria e lacticínios que nos ajudam entre refeições.

Com base nessa inventariação deveria ser elaborada a lista de compras que nos acompanharia na ida ao supermercado e, assim, evitar-se-iam compras por impulso ou a preços mais elevados do que seria expectável.

Se elevarmos esta questão para o nível empresarial, facilmente compreendemos que o controlo do inventário é um dos pontos mais importantes na gestão das empresas.

Hoje em dia uma empresa comercial ou do setor produtivo tem como um dos principais objetivos conhecer o custo atual das mercadorias vendidas ou produzidas para assim poder tomar as decisões de forma mais sustentada.

Tal só será possível se o inventário estiver corretamente identificado, quantificado e valorizado. Se, a estas três características adicionarmos a atualidade da informação podemos chegar ao conceito de inventário permanente.

Em Portugal, a partir de janeiro de 2016 a maioria das empresas estará obrigada a adotar o inventário permanente, ficando apenas dispensadas desta obrigação as Microentidades. Também o conceito de Microentidades é redefinido, passando a estar incluídas apenas as empresas que não ultrapassem dois dos três limites seguintes: Total de Balanço 350.000 €, Volume de Negócio Líquido 700.000€ e número de trabalhadores 10.

Com esta nova obrigação legal pretende-se impor a um maior número de empresas mais proximidade entre a gestão e a contabilidade, no que ao inventário permanente diz respeito. Esta aproximação corresponderá, concretamente, à contagem física dos inventários com referência ao final do período e com identificação quanto à sua natureza, quantidades e custos unitários e globais que corresponderão, a todo o momento, à verificação da correspondência entre as contagens físicas e os respetivos registos contabilísticos.

Embora se possa concluir que a relação entre a gestão de inventário e o seu reflexo na contabilidade deva passar a ser mais próxima, esta questão ainda carece de esclarecimentos adicionais por parte da Administração Fiscal, nomeadamente importa perceber o que se pode entender com a expressão a todo o momento vertida na norma legal.

No entanto, é inquestionável que este requisito legal poderá servir de argumento para que, de uma vez por todas, os gestores de empresas comerciais ou do setor produtivo vejam no inventário permanente a oportunidade de otimizarem processos, identificando oportunidades de redução de custos decorrente de uma mais efetiva gestão do inventário.

No mercado existem sistemas de informação bem preparados para dar suporte a esta necessidade de uma forma totalmente automática e integrada com o sistema central de gestão e, se for o objetivo, o registo automático das operações na contabilidade.

Tal como acontece no caso da dispensa lá de casa, para evitar compras desnecessárias de inventário ou desperdícios nos consumos, e até mesmo para identificar facilmente os custos do aprovisionamento e respetiva utilização, é imprescindível uma boa gestão de inventário, cumprindo com o requisito legal e obtendo ganhos concorrenciais anteriormente não identificados.

Se por força legal o inventário permanente nos bate à porta, por que não assumir também este assunto como uma obrigação/boa prática de gestão que virá otimizar o conhecimento sobre as existências, maximizar a sua gestão e, consequentemente contribuir para melhorar os resultados da empresa.

por Pedro Montez, Product Manager e Fiscalista da PRIMAVERA BSS

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